a noite;
o vento um pouco frio;
a fumaça do cigarro;
a ilusão da cerveja;
o delírio dos loucos;
a longa unha vermelha da meretriz;
o boteco da esquina;
a filosofia;
o barulho da sinuca;
a promiscuidade sensata.
Amo isso tudo. Amo porque sou parte disso. Sou parte dessa ilusão. Penso, e já nem tenho mais dúvidas, que a minha rotina - o que chamam de real e ordenado - é um meio para se obter a minha doce e efêmera ilusão.
Faço parte do metafísico. Sou fruto de uma geração sem grandes sonhos; sem um mal a combater; sou o meu pior inimigo!; quero o prazer a todo custo.
Bem-vindo à pós-modernidade!
Meus pensamentos são intangíveis. Nem eu os domino!.
A ilusão me deixa estar um pouquinho dentro da realidade.
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