sábado, 28 de agosto de 2010

Preciso me perder!

Quero mudar de tom. Me entendem? Eu estava muito achado. As ruas por que eu passava já me conheciam tão bem. Os meus amores a que me dediquei já me conheciam tão bem. As minhas reações já me conheciam tão bem. Precisava de me perder. E acho que fiz bem. Agora me sinto um tico mais livre; sinto-me mais próximo da minha solidão; e, quer saber? Isso me faz bem. Posso dizer que tirei alguns livros da minha velha mochila de escola. Agora é o acaso que me norteia. Tem o lado ruim, claro. Por vezes o susto. Por vezes o pânico. Por vezes a dor. Mas por vezes também a boa sensação de poder fazer o que sentir vontade. Até escrevo sem inspiração!

3 comentários:

  1. Sei bem do que vc fala! Pois me sinto bemmm assimmm faz tempo! E vou te dizer...ADOROOOOO!Amo esta sensacao de fazer o que tiver vontade, sem amarras!

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  2. Sabe de uma coisa? Você tá mais que certo. Ainda está com 23 anos, agora é o início da vida pra você. Se prender muito cedo só te faz trocar a ordem das coisas. Primeiro aproveita-se bem a juventude, depois aporta-se num casamento ou em qualquer coisa estável equivalente. Imagine se com vinte anos você escolhe a pessoa que vai passar o resto dos dias com você? Não me admiraria que continuasse a olhar traseiros transeuntes de braço dado com uma pessoa que seria eternamente culpada por ter anulado sua juventude.
    Se com a sua decisão, sente-se mais contente do que arrependido é porque foi a decisão certa.
    Se era a euforia da paixão que procurava, há de encontrá-la todos os dias, apaixonando-se e desapaixonando-se, encontrando o arrepio que tanto lhe fazia falta.
    Quanto ao velho amor, não o tenha como perdido. Digo enquanto pessoa, não do sentimento. Não há que se culpar por ter escolhido ser livre. Sendo assim, nada mais natural que se tornem bons amigos (talvez não agora, uma mulher ressentida é capaz de te mandar enfiar a amizade num lugar de nome não publicável).

    p.s.: Não sei anda a olhar traseiros, foi apenas uma alusão ao seu texto sobre as certezas.

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  3. Ser livre é realmente fazer o que se quer, estando sozinho ou acompanhado. Fazer o que te deixa mais feliz, o que te completa.

    Portanto seja sempre livre, independente de qualquer coisa!

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